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sexta-feira, junho 6, 2025
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CEI avança nas investigações e ouve ex-conselheiro da Santa Casa

A Comissão Especial de Inquérito (CEI), instaurada pela Câmara Municipal de Rondonópolis para apurar a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia, realizou nesta terça-feira (3) mais uma oitiva no plenário da Casa de Leis. O convocado foi o empresário Ernando Cabral Machado, que atuou como conselheiro istrativo da instituição.

O presidente da CEI, vereador Ibrahim Zaher, destacou a importância da oitiva e da experiência de Ernando dentro da instituição.

“É uma pessoa que tem participação há bastante tempo na Santa Casa. Ele pediu desligamento recentemente, mas tem uma vivência grande e pode contribuir com essa fase de oitivas. Já tivemos grandes avanços desde a criação da CEI. A diretora executiva nos apresentou uma economia de mais de R$ 8 milhões com contratos encerrados. Muitos desses contratos foram identificados graças ao trabalho da comissão. Isso já representa quase 30% do déficit anual da Santa Casa”, destacou Zaher.

“Eu estou aqui como uma testemunha, para contribuir com a CEI. Eu estou dando as respostas que os vereadores questionam daquilo como eu atuei ou como foi minha atuação como conselheiro.Eu era conselheiro e o conselho tem responsabilidades para responder. Tem um colegiado e um conselheiro sozinho não define nada, é sempre a maioria. Então, mesmo a vontade do conselheiro não prevalece sobre os demais”, explicou Ernando.

O ex-conselheiro ainda explicou que o déficit enfrentado na Santa Casa não se deve apenas a questões internas. “Eu não vejo que todo esse déficit que se fala é só de falha de gestão. Isso aí a por outras coisas, a por desde tabelas (Sus) que não são pagas, desde custo que o hospital trabalha com custo maior do que aquilo que recebe do Estado, porque a Santa Casa é 95% Sus,” explicou Machado.

O relator da CEI, vereador Vinicius Amoroso, também pontuou a necessidade de identificar com clareza onde estão as falhas estruturais da Santa Casa.

“Fica evidente, que os membros do Conselho istrativo, do Conselho Fiscal, não têm percepção alguma sobre a gestão. Eles ficam totalmente presos àquilo que é ado pela diretoria executiva. Atribui em toda responsabilidade ao único membro e acaba esquecendo que a diretoria é um colegiado, que as decisões elas precisam ser tomadas em conjunto.Estamos focados em concluir os trabalhos no prazo, mas, se necessário, vamos prorrogar. Queremos entender onde está a falha: é istrativa? Financeira? Jurídica? O que falta para equilibrar a Santa Casa?” externou Amoroso.

A CEI tem até 180 dias para concluir os trabalhos, podendo haver prorrogação se necessário. As oitivas seguem sendo realizadas no plenário da Câmara e transmitidas ao vivo pelos canais oficiais.

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